domingo, 22 de maio de 2011

POBRE DE MIM


-Ai... pobre de mim!
mergulhada nesse universo do avesso
feito camisa amarela em dia de sol
tão careta como eu mesma'
a ponto de invadir minha parede de vida
e fico então assim;
a espionar minha vizinha sorte
com dedilhos de esperança
ah! se você soubesse...
que andei pelos ares afim de nos dois
e que por fim, ou ao menos quase fim'
me vejo em sonho, a puxar-te a vida nossa
a um passo do delinqüente e falhado sorriso
esperando pelo sol amarelo-pudim
que se faz presente a quase miúda
quando me permito voar, sem destino
sem receita ou coisa 'quaisquer
porque o bom mesmo
é quando virdes de cima
o que do coração, já é morada'
D.O.

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